Especialistas debatem o futuro da videocolaboração

No fim da manhã do dia 18/5, o 16º WRNP trouxe uma reflexão quanto ao futuro da videocolaboração, moderada pelo professor e fundador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Aplicações de Vídeo Digital da Universidade Federal da Paraíba (LAViD/UFPB), Guido Lemos.

O especialista falou sobre a criação do Comitê de Videocolaboração, que tem como objetivo estruturar o trabalho dos vários pesquisadores espalhados pelo país e estudar o futuro das aplicações nas mais variadas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

“Começamos no ano passado, com o mapeamento da capacidade instalada da pesquisa no Brasil (…) e alguns dos temas que apareceram foram a evolução da resolução do vídeo, 3D, comunicação, segurança, telessaúde e infraestrutura. Na área de resolução, estamos vivendo o mesmo que aconteceu com o áudio. Só paramos quando atingimos o limite de qualidade que o ouvido humano é capaz de perceber. Os laboratórios estão trabalhando para alcançar o máximo que o olho pode capturar, chegando num padrão de recepção de vídeo em que não dá mais para diferenciar real e virtual”, destacou.

Ao apresentar a estrutura de laboratórios de ponta espalhados pelo mundo, a professora e pesquisadora da Universidade Mackenzie, Jane Almeida, ressaltou a importância de se estabelecer parcerias entre os mais variados setores da sociedade.

“Percebemos as diferenças de infraestrutura e espaço desenvolvidos para a visualização, com a preocupação das universidades e dos governos. Os laboratórios de ponta são exemplos de parceria entre pesquisa, projetos, empresa e governo”, disse ela, que detalhou a capacidade instalada do Electronic Visualization Laboratory (EVL), da Universidade de Illinois, do MITMedia Lab, do Calit2, da Universidade da Califórnia, do King Abdullah University of Science and Technology (KAUST), na Arábia Saudita. A exceção do último, os três primeiros se dedicam a responder demandas da sociedade no que tange ao desenvolvimento de aplicações para cidades inteligentes.

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